Só se você quiser ou não tiver criatividade. Ainda existe uma sala, banheiro, área de serviço, quintal e até a cozinha (certifique-se de que o fogão está desligado, por favor).
Mas a frequência diminui? Com certeza. Mas não é por causa da cama compartilhada não, viu? Tudo muda depois que nasce um bebê, incluindo o sono e a energia disponível no fim do dia.
É fácil atribuir casamentos fracassados à cama compartilhada. Na verdade, é comum que casamentos acabem nessa fase por vários fatores prévios, que “explodem” quando nós somos levados ao extremo, por todos os desafios e exaustão que a maternidade e paternidade podem trazer.
Não devemos colocar a responsabilidade da nossa vida conjugal nos ombros dos nossos bebês. Além de ser uma baita injustiça, eles não têm nada a ver com isso.
Os seres humanos precisam dos vínculos, precisam depender emocionalmente uns dos outros pra sobreviver, principalmente em seus primeiros anos de vida. Não existe uma pessoa que seja independente, emocionalmente falando.
O que acontece ao longo do tempo é que criamos mais maturidade em relação a isso. Quanto mais a criança se sentir amparada e atendida nessa fase, mais chances dela se tornar um adulto maduro e consequentemente, sem problemas de dependência emocional.
Você conhece algum adulto que continua dormindo na cama dos seus pais? Pois é, eu nunca vi.
É através da dependência no início da vida, que a criança irá atingir um certo nível de independência no futuro, porque suas necessidades de segurança foram bem atendidas anteriormente. É comum que, no seu tempo, ela busque a sua individualidade, seu espaço, um quarto pra chamar de “seu”.
A morte súbita acontece durante o sono dos bebês e suas razões e mecanismos ainda são desconhecidos, até mesmo por especialistas. Existe uma grande quantidade de estudos e pesquisas associando a prática segura do sono compartilhado, que inclui a cama compartilhada, com uma redução de até 50% no risco de morte súbita.
Para ler um compilado desses estudos, é só clicar aqui embaixo
Essa redução de riscos acontece porque, quando a mãe divide a cama com o bebê, seus ciclos de sono são mais leves, o que faz com que ela fique mais alerta. Se o filho engasga ou demonstra alguma dificuldade na respiração, a mãe que dorme com ele tem mais chances de perceber rapidamente do que a mãe cujo bebê dorme sozinho em outro cômodo.