Que jogo adorável é Tiny Towns! Imagine você, um prefeito de uma cidade pequena, onde os habitantes são pequenos animais da floresta, e seu objetivo é construir a melhor cidade possível para os moradores.
O jogo é basicamente isso, mas a complexidade dele é extremamente escalonável, porque para cada construção, você precisa de determinados recursos, como vidro, madeira, pedra, etc, representados pelos pequenos cubos coloridos.
O lance é que as construções têm “mapas” muito bem definidos de como cada tipo de recurso precisa estar disposto no seu tabuleiro de jogador, que é uma grade 4×4. Ou seja, você não tem muito espaço para construir tudo, e planejamento vira a palavra de lei.
Mas a coisa não para por aí, porque cada construção pontua de forma diferente e a maioria delas depende da existência de outras construções, como as cabanas que precisam de fazendas para valerem alguma coisa no final da partida.
Quer mais complexidade? Os recursos entram em jogo meio que em forma de leilão, ou seja, a cada rodada, um jogador vai nomear o tipo de recurso e todos os jogadores devem pegar um cubinho equivalente àquele recurso e são obrigados a colocá-lo em seus tabuleiros individuais. E é bem frequente que você se ferre, tendo que usar um recurso que você não precisava e que vai travar o seu tabuleiro.
No fim da partida, somam-se os pontos que cada construção dá para você, mas descontando quaisquer espaços vazios que você tenha deixado sem construções finalizadas. Quem tem mais pontos, ganha.
Esse é o típico jogo que funciona com a mesa cheia, e a família toda se diverte. Por outro lado, quando jogam apenas duas pessoas, fica muito previsível. A experiência de jogar com os meninos foi totalmente diferente e mais divertida!
E não é que Tiny Towns virá pro Brasil pela Galápagos? O lançamento está previsto para o segundo semestre de 2021!