Não tem jeito, gente. Eu posso jogar um monte de coisas, vou pra lá, vou pra cá, mas o meu lugar seguro, o meu canto de descanso é sempre no Agricola. É aquele jogo que se alguém me chamar pra jogar, eu vou parar o que eu estou fazendo pra jogar.
É um jogo de fazendinha, com bichinhos de madeira pra cuidar, cultivar plantações e ampliar a sua casa. É um jogo apertado, não se deixe enganar pelo visual fofinho dele. Ele é um jogo de um dos meus autores favoritos que é o Uwe Rosenberg e foi lançado no Brasil há muito tempo pela Devir Brasil e quem sabe um dia eles não trazem de volta essa relíquia.
E como funciona? É aquele jogo típico de alocação de trabalhadores no tabuleiro para fazer ações específicas. Seja pra melhorar sua moradia, seja pra cultivar sementes ou para criar animais.
É um jogo onde você vai trabalhar isso o tempo todo e por isso é um jogo apertado. Não é aquele jogo em que você vai ter a sensação prazerosa de estar construindo bonitinho, com calma, paciência… Não! A ideia do agrícola é que você vai estar sempre correndo pra conseguir fazer o que dá pra fazer. E eu acho que isso é muito bacana no jogo, porque ele faz com que você sempre possa voltar nele pra jogar de uma forma diferente e melhorar a sua estratégia e performance.
É um jogo perfeito pra quem quer jogar um jogo mais complexo mas que não é tão complexo assim. E se você procurar por aí, tem a versão Family Edition que é uma versão mais simplificada e que eu já joguei com os meus filhos e funcionou bem. Também tem a versão pra dois jogadores. Enfim, tem agrícola pra todo mundo e eu queria que todo mundo jogasse pelo menos uma vez na vida o Agricolinha pra sentir essa sensação gostosa de cobertor curto, enquanto você constrói a fazenda.
Recomendo demais!