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Cama Compartilhada: Os 5 Grandes Mitos

"No começo, escolhemos a cama compartilhada por uma simples questão de praticidade. Conseguíamos ter um sono de mais qualidade dormindo com o nosso bebê. Mas eu ainda não estava completamente confiante da decisão, e muitos dos meus receios se resumiam a 5 mitos sobre a cama compartilhada."

Esse é um post que estava na gaveta já há algum tempo. Acho que, recentemente, acabei dando um foco maior à disciplina positiva porque muitas pessoas pediam ajuda nesse sentido, e também porque a disciplina positiva vem se tornando, cada vez mais, algo mais representativo na minha vida e da minha família.

Mas é hora de conversar um pouco sobre cama compartilhada! Não sei se eu já contei por aqui, mas meu primeiro contato com a Criação com Apego foi através da cama compartilhada, sem ao menos saber que isso tinha nome. Na verdade, imagino que a cama compartilhada é o caminho por onde muitas mães e pais acabam descobrindo a Criação com Apego, o que só faz aumentar meu carinho por esse arranjo de sono familiar.

Hoje, é bem óbvio que sou um grande fã da cama compartilhada, mas nem sempre foi assim. Enquanto a Anne ainda estava grávida, nós compramos um berço. Escolhemos muito cuidadosamente, avaliamos todas as opções e acabamos chegando em um berço ultra-mega-power que virava mini-cama, e mais um monte de coisas. E ele ficou lá, no quarto do Dante, esperando pela chegada do bebê.

O bebê nasceu e o berço continuou lá, esperando pelo bebê. Isso porque eu e Anne já havíamos concordado em que a escolha mais óbvia era de deixar o Dante dormir conosco, para facilitar os cuidados e, principalmente, a amamentação. Aquele ciclo sem fim que todos os meus amigos relatavam era simplesmente insano demais para mim:

  • bebê chora
  • pais acordam
  • buscar o bebê
  • bebê mama
  • colocar bebê para arrotar
  • trocar a fralda do bebê
  • colocar bebê para dormir
  • deita na cama para dormir por 30 minutos
  • volte 8 casas e comece tudo de novo

Foi por isso que escolhemos dormir na mesma cama que o nosso filho, por uma simples questão de praticidade. Dormir, quando se tem um bebê, é algo que deixa de existir, mas com a cama compartilhada, a situação era menos cansativa, pelo menos, e todos nós conseguíamos dormir com um pouco mais de qualidade. Mas eu, que ainda não tinha me tocado que ser pai poderia ser algo muito além do que eu imaginava, achava que só poderíamos permitir aquilo por alguns meses, senão o Dante nunca mais sairia da nossa cama. Bati o pé com muita firmeza e disse que ele teria que ir para o quarto dele em breve!

1 ano e 6 meses depois, Dante ainda dorme com a gente.

Lembra do berço ultra-mega-power que virava um monte de coisa? Pois é, ele virou um incrível depósito de roupas de bebê.

Na época, a Anne já tinha lido algo sobre Criação com Apego, no site da querida Cientista Que Virou Mãe. Foi aí que tive meu primeiro contato com a Criação com Apego e, bem, o resto da história você já deve conhecer. De todo modo, comecei a ler mais e mais sobre tudo, inclusive sobre cama compartilhada. E muitos dos meus receios ou preconceitos se resumiam a 5 mas, aos poucos, fui derrubando cada um desses mitos e enxergando a beleza que existe em uma cama familiar.

Por isso, sempre tive essa vontade de dividir com vocês como matar esse “bicho de cinco cabeças” e aproveitar todas as coisas deliciosas que a cama compartilhada pode proporcionar para toda a família! Vamos lá?

1º Mito: E A Intimidade do Casal?

De todas as dúvidas e preocupações que existem ao redor da cama compartilhada, a intimidade do casal é campeã. Se alguém que não está familiarizado com o conceito ouve alguém comentando ou sugerindo a prática da cama compartilhada, é quase certo que essa pergunta será feita:

– Mas… E a intimidade do casal?

Intimidade do casal? Como assim, intimidade? Ahhh, você quer dizer SEXO? É isso? SEXO? Você tem dúvidas sobre como e onde o casal fará sexo, correto? Eu penso que, como sexo ainda é um tabu, esse é um dos maiores motivos pelo qual a cama compartilhada não é amplamente praticada. Tabu dos grandes. Até mesmo dentro de famílias ditas liberais. E a grande prova disso é justamente o fato de que as pessoas perguntam sobre a intimidade do casal, e não sobre sexo do casal.

Mas aqui vai o segredo de todos os segredos: algo que quase ninguém sabe, algo secreto sobre onde os casais que dividem suas camas com seus bebês. Depois de décadas de evolução da cama compartilhada, sabe o que o casal moderno descobriu?

O resto da casa.

Sim! Existe o resto da casa para se fazer sexo! Sala, banheiro, área de serviço, banheiro de empregada, quintal e até a cozinha, mas certifique-se de que o fogão está desligado, por favor.

Com alguma criatividade, você pode deixar a cama de lado como o único lugar para fazer sexo na face da terra e explorar outros lugares tão bons quanto a cama. Na verdade, esse misto de criatividade com exploração costuma fazer muito bem para o relacionamento do casal.

Mas a frequência diminui? Com certeza. Só que não diminui por causa da cama compartilhada, mas porque você teve um bebê. Pai e mãe não são mais aquele casal de coelhos que fazia sexo várias vezes por dia, 7 dias por semana. Agora, tem o cansaço, a privação de sono e uma série de outros fatores que irá diminuir a frequência e a vontade, mas isso não é culpa da cama compartilhada.

Agora, se você continua fazendo sexo com seu parceiro como um casal de coelhos, mesmo com um bebê na sua vida, manda a dica aí nos comentários do post, porque vai ter um mundo de gente querendo saber!

2º Mito: O Fim do Casamento?

Essa preocupação é muito comum também, e é uma derivação do primeiro mito da lista: a intimidade. Muitos casais reclamam da cama compartilhada porque imaginam que ela pode arruinar um casamento, e também não faltam histórias de pessoas que conhecem pessoas que eram amigas de outras pessoas, que já acabaram o casamento por causa da cama compartilhada.

As pessoas imaginam que, como o casal não tem mais intimidade, o casamento acaba ruindo. Mas, como já vimos lá em cima, o que não falta é lugar e oportunidade para o casal fazer sexo, bastando apenas ter um pouquinho de criatividade. Fora isso, é bastante comum atribuir casamentos fracassados à cama compartilhada, mas a verdade é que um casamento não acaba por isso. Um casamento acaba por inúmeros outros fatores prévios, que emergem quando nós somos levados ao extremo, por todos os desafios e exaurimentos que a maternidade e paternidade pode trazer.

Ou seja, se um casamento já não vai muito bem das pernas, um bebê não pode chegar com a incumbência de salvá-lo. Ao contrário, quando temos um bebê, a exaustão e as dificuldades nos levam ao limite. E isso pode fazer com que um casamento ruim torne-se insustentável. Por isso que é tão importante desassociar cama compartilhada, bebê e saúde do relacionamento, porque o casamento em si é apenas uma relação entre dois adultos, e essa relação deve ser cuidada como todas as outras relações que temos.

Não devemos colocar a responsabilidade da nossa vida conjugal nos ombros dos nossos bebês. Além de ser uma baita judiação, eles não têm nada a ver com isso.

3º Mito: Dependência Emocional

– Ahhh, mas se os filhos dormirem com os pais, eles vão ficar dependentes para o resto da vida!

Você com certeza já deve ter ouvido alguém dizer isso, ou talvez você já tenha até falado isso. A questão da dependência emocional e da independência emocional é um assunto bastante extenso, que merece um post dedicado para isso. Por hora, vou tentar resumir o que eu venho aprendendo e vivenciando sobre isso.

Em primeiro lugar, não existe uma pessoa que seja independente, emocionalmente falando. Não completamente. E isso porque os seres humanos precisam disso para sobreviver, precisam dos vínculos, precisam depender emocionalmente uns dos outros.

Além disso, precisamos reconhecer que, nos primeiros anos de vida dos nossos filhos, eles são, sim, muito emocionalmente dependentes de nós. Eles precisam disso para crescer e se desenvolver, mas é através dessa dependência que eles irão atingir um certo nível de independência, porque suas necessidades de dependência e segurança serão sempre atendidas.

Em outras palavras, sim, nossos filhos são dependentes de nós e não há nada de errado nisso. Eles precisam de nós para crescerem e se tornarem pessoas saudáveis, e dormir junto deles apenas serve para dar-lhes mais segurança emocional em relação ao sono.

4º Mito: Ele Nunca Mais Sairá da Sua Cama!

Uma das maiores críticas à cama compartilhada é justamente essa, de que o bebê que dorme com os pais nunca mais sairá de lá. Ao passo que essa é uma das maiores críticas à cama compartilhada, é uma das que eu acho mais engraçadas. Você já viu algum adulto que continuou dormindo na cama de seus pais? Pois é, eu nunca vi.

Eu entendo que essa é uma preocupação válida. Afinal, todos os pais e mães desejam que seus filhos cresçam física e emocionalmente saudáveis então, obviamente, ninguém deseja que seu filho fique dormindo com os pais até a fase adulta. Mas se pensarmos apenas dessa maneira, estaremos perdendo um dos pontos mais importantes da cama compartilhada: quando dividimos a cama, nós damos toda a segurança que nossos filhos precisam, no momento em que eles realmente precisam de segurança.

Quando um bebê é atendido em suas necessidades de sentir-se seguros, ele poderá buscar, ao seu tempo, a sua individualidade e, consequentemente, o seu espaço. As crianças, eventualmente, vão buscar seu próprio quarto, um espaço para chamarem de “seu”, e isso acontece naturalmente. Em algum momento, elas vão dar seus primeiros sinais de que desejam um quarto só delas, e cabe a nós, pais e mães, estarmos atentos e sensíveis a estes sinais, para ajudá-las e criar o espaço delas.

Existem muitos relatos de filhos que buscaram seu quarto, por conta própria, mas a história da Clarinha, filha da Ligia, nossa querida Cientista Que Virou Mãe, é muito bela para que eu não compartilhe aqui: A menina, o amor e a conquista do espaço…

5º Mito: A Síndrome da Morte Súbita Infantil

Deixei por último o mito que é, sem sombra de dúvida, o mais assustador de todos. A morte súbita acontece durante o sono de bebês e suas razões e mecanismos ainda são desconhecidos até mesmo por especialistas. Não consigo imaginar dor maior para qualquer pai ou mãe, essa de perder seu filho tão amado.

Mas a realidade é que associar a morte súbita à prática de cama compartilhada é um grande equívoco. Falta contexto e falta entendimento. Hoje, existe uma grande quantidade de estudos e pesquisas associando a prática segura do sono compartilhado, que inclui a cama compartilhada, com uma redução de até 50% no risco de morte súbita.

E isso acontece porque a mãe, quando divide a cama com o bebê, possui ciclos de sono mais leves e, portanto, permanece mais alerta ao bebê. Ou seja, se o bebê engasga ou demonstra alguma dificuldade na respiração, a mãe que dorme com ele tem mais chances de perceber isso rapidamente do que a mãe cujo bebê dorme sozinho em outro cômodo.

Mas não podemos esquecer que a cama compartilhada só é positiva se praticada de forma segura. Seguindo recomendações de segurança, como manter o quarto fresco, não usar cobertores ou almofadas, manter o bebê entre mãe e parede, usar colchões firmes, dentre outras, fará com que dormir com o seu bebê não seja apenas emocionalmente seguro, mas fisicamente também.


Dormir com o seu bebê é uma ótima oportunidade de fortalecer vínculos até mesmo de noite, mas isso não é uma regra. A prática da cama compartilhada não serve para todas as famílias e, se não funcionar na sua realidade familiar, busque o arranjo de sono que seja mais adequado. O importante é garantir que continuemos responsivos às necessidades dos bebês durante a noite e, por isso, dormir no mesmo quarto com o bebê é tão importante.

Em resumo, preocupe-se menos e confie no seu instinto e no seu filho. E, enquanto você faz isso, aproveite a felicidade que é dividir a cama com o seu filho.


Quer saber mais? Aproveita e assiste esse vídeo que eu fiz sobre o mesmo assunto!

Thiago Queiroz

Thiago Queiroz

Psicanalista, pai de quatro filhos, escritor, palestrante, educador parental, host dos podcasts Tricô e Pausa pra Sentir (dentre outros), autor dos livros "Queridos Adultos", "Abrace seu Filho", "A Armadura de Bertô" e "Cartinhas para meu pai", participou também do documentário internacional "Dads".

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Comentários

209 comentários em “Cama Compartilhada: Os 5 Grandes Mitos”

  1. Olá! Thiago, concordo que a CC favorece a amamentação/sono dos pais. Por isso, quero aproveitar a deixa, para perguntar:até quando seu filho acordou (ou acorda ainda) no período da noite para mamar? A frequência diminuiu, aumentou ou permanece a mesma? A dúvida decorre pelo fato de eu ter um bebê de 10 meses que ainda mama de noite. Eu fico me perguntando se é normal ou se devo interromper (com alguma técnica) essas mamadas. Os médicos me reprovam por isso,mpor ternum bebê que mama na madruga. Por favor! Conte-me a sua experiência! (aceito relato de todos sobre o assunto.)

    1. Oi, Angela.

      Dante ainda acorda para mamar, mas não necessariamente para mamar de fato. O seio da mãe atende muitas necessidades além das nutricionais, como a necessidade de segurança. Às vezes, o bebê só quer sentir-se seguro e mama por isso, inclusive de noite. Para um bebê de 10 meses de idade, é muito comum que ele acorde e mame de noite, seja por necessidades nutricionais ou emocionais.

      Não se preocupe, que essa frequência diminui, muito embora ela possa aumentar em eventos isolados, como saltos de desenvolvimento ou crescimento, ansiedade de separação, dentição, alteração de rotina, etc. Há alguns meses atrás, Dante voltou a mamar muito durante a madrugada e isto estava acabando com a Anne, principalmente. Ele passou algumas semanas assim e um belo dia, a fala dele deslanchou e ele voltou a mamar menos. Só então fomos entender que tratava-se de um salto enorme de desenvolvimento.

      Analise a sua realidade, o contexto do seu bebê e ouça o seu coração. Só assim você saberá se você está no caminho certo ou não 🙂

  2. Olha Thiago, leio seus relatos e me identifico muito com todo esse tema. Queria apenas resumir minha história devido ao contexto. Tive uma gravidez muito tranquila. Frequentei as reuniões do ishtar, optei pelo parto natural hospitalar e tive uma doula e um marido maravilhosos. As emoções do nascimento são inexplicáveis. Mas, como sua esposa, minha placenta demorou a se desprender e quando saiu, tive uma hemorragia. Fui pra casa no mesmo dia, mas muito fraca. Minha função com minha filha era apenas amamentar. No entanto, cinco dias depois tive que ir ao hospital pra fazer uma transfusão de sangue. Tudo isso que nos aconteceu, foi de grande importância e não lamento nada. Foi até bom pra nossa família. Agora, o sentimento de ficar no hospital e minha filha em casa foi horrível. Eu só queria estar com ela e, por isso, depois não a larguei mais. A maternidade é bem diferente do que eu imaginava, sabia que não era simples. Mas não imaginava que seria assim… Educar bem um bebê não é fácil porque o que eu sinto é que eu tenho que me educar primeiro. Como propor uma alimentação saudável se eu não comer também? Como propor a calma e a paciência se eu me exalto fácil? Ou diminuir o tempo da tv se eu adoro ver televisão? E esse cenário de mudança interior é algo que merece muita atenção e vontade pra fazer. E não é fácil! Só entendi o que era renúncia agora. Minha filha tem 1 ano e 7 meses. A cada dia a vejo mais madura e independente. Quando mais independente ela fica, eu também me sinto mais independente. É independência em coisas simples: fazer uma refeição sentada, tomar um banho, lavar o cabelo, fazer 30 minutos de esteira KKKKK. Se é cansativo? Claro que é! Trabalhar, cuidar da casa, amamentar, cuidar da criança e de suas coisas, e tudo mais, NÃO é mole, mas com ajuda do marido e da família, as coisas vão se ajeitando… Não me arrependo de nada. Faço cama compartilhada, amamento em livre demanda, dou colo quando ela quer… Nossas vidas são muito complexas, mas acho que tomando essas decisões de apego e afeto será muito benéfico para o adolescente e o adulto futuros. E imagina a vida, quando for a hora do segundo filho? KKK

    1. Tatiane, muita gratidão pelo seu comentário e pelo seu relato!

      Você conseguiu resumir a vida de muitas mães e pais que decidem viver suas maternidades e paternidades de forma consciente. É um exercício diário de auto avaliação, conflitos internos e evoluções pessoais. É como se nós estivéssemos nos despindo de tudo o que acumulamos durante a vida para oferecer o que há de mais puro e sincero aos nossos filhos: o amor.

      Lamento por você ter tido um começo mais desafiador que o de costume, mas fico feliz pela análise ser extremamente positiva, 1 ano e 7 meses depois. Parabéns a você e à sua família!

      PS: nem me fala no segundo filho, nós achamos que vamos ficar carecas aqui em casa quando decidirmos aumentar a família 😛

  3. Tatiane Martins Garcia

    Na minha família, a cama compartilhada foi acontecendo naturalmente… O quarto já estava pronto esperando Júlia nascer… a emoção que sentimos no parto (o parto foi natural e lindo) nos envolveu de uma forma tão intensa, que nunca deixamos nossa pequena sozinha… Lendo seu blog, me enche de respaldo e alegria por saber que o amor, o aconchego só traz benefícios… Mas claro que isso não é o normal no mundo. Por isso tantas críticas, tantos comentários negativos… Mas aos poucos esse modelo social vai sendo contestado e a exceção se tornará regra.

  4. aqui eu coloquei o berço do meu lado e dormimos assim, juntos e felizes. eu consigo atender ela rapidamente e não acabo com a minha noite, ou me estresso com uma babá eletronica. ela tem 18 meses agora e é engraçado como a minha escolha incomoda mais os outros do que nós mesmos.

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