Sim, Everdell é tudo o que falam (e mais um pouco).
Eu esperei alguns anos para entrar no Vale Perene de Everdell e, agora que esse jogo chuchu chegou ao Brasil, eu estou aqui quase sem palavras para falar sobre esse jogo.
Quanto à beleza do jogo, não preciso nem dizer nada, vocês já conseguem ver pelas fotos, né? Os componentes são absurdamente lindos (e até a blueberry é fofinha, feito de algum dipo de borracha, enquanto os outros componentes são rígidos), você tem uma árvore em 3D que fica muito imponente na mesa, o tabuleiro é cheio de detalhes e, para coroar, a arte é de uma beleza que você às vezes se perde no jogo olhando as ilustrações das cartas.
A ideia do jogo é construir a sua vila no Vale Perene até a chegada do próximo inverno e, para isso, você vai precisar de recursos. Você começa a partida com uma quantidade limitada de trabalhadores, mas vai ganhando mais ao longo das estações. Então, é basicamente pegar recursos e baixar cartas de construções ou criaturas na sua vila.
No final do jogo, quem conseguir mais pontos pelas suas construções e eventos, ganha o jogo! Falando assim, parece muito simples, mas as opções são tantas e a quantidade de trabalhadores/recursos é tão limitada, que o jogo fica super apertado.
Mas o que mais me impressiona no jogo é a forma com que o tema e a narrativa se encaixa com o jogo. As coisas simplesmente fazem muito sentido dentro do jogo e você ainda pode montar combos poderosos usando algumas cartas. Foi assim, inclusive que a Anne construiu a cidade e me ganhou de lavada hahaha.
Quanto à idade, bem, não acho que precise ter 14 anos para jogar, mas com uns 10 anos já deve rolar tranquilo. O Dante, com 8 anos, consegue até jogar, mas fica meio perdido com a quantidade de ações e possibilidades.