Eu recebo muitas mensagens de pais inseguros em relação a uma criação com apego porque acham que não está funcionando já que os filhos seguem fazendo birra, seguem não cooperando ou brigando em com os irmãos…
E eu preciso dizer que:
Sim, isso vai acontecer. E não é sobre o tipo de educação.
Precisamos alinhar as expectativas em relação ao comportamento dos nossos filhos. Criados com disciplina positiva ou com educação violenta. Eles ainda são crianças. Ainda estão aprendendo e desenvolvendo ferramentas de auto regulação.
Quer dizer que tanto faz criar com ou sem violência? Não!
Significa que eles vão ter comportamentos que são próprios da infância e até da vida adulta.
As crianças criadas através da disciplina positiva, também vão querer ficar brincando no lugar de parar pra tomar banho.
- Vão reclamar de guardar os brinquedos.
- Vão ter dificuldade em esperar ou ficarem quietas.
- Ficarão frustradas na hora de ir embora do parquinho.
- Também vão disputar e implicar com os irmãos.
O que muda é a forma como vamos conduzir essas questões e como eles vão desenvolver ferramentas para lidar com esses sentimentos.
A Disciplina Positiva não torna nossos filhos robôs obedientes, pelo contrário. Ensina que eles são dignos de serem tratados com afeto e respeito.
Então se você está inseguro e achando que está errando por conta desses comportamentos, eu quero te dar um abraço e te dizer que está tudo bem.
Acontece aqui em casa, com os meus filhos e com todas as famílias que eu conheço.
Simplesmente pelo fato de que crianças são crianças e ainda estão aprendendo a lidar com as próprias emoções, com as suas vontades e com as outras pessoas. O que funciona hoje pode não funcionar amanhã. Os desafios mudam mas sempre vale a pena ensinar através do respeito e afeto.
Criar filhos é incrível mas também é difícil. Conseguir orientar sobre comportamento, valores e como lidar com as emoções e frustrações não é fácil. Mas seguimos com a missão de fazer o nosso melhor.
Acompanhe meu conteúdo que sempre tem dicas de como lidar com esses desafios.
Com carinho,
Thiago Queiroz