(traduzido e adaptado por Thiago Queiroz, da versão inglesa, link original)
Em 2010, o grupo na Universidade de Keele, liderado pelo Professor Chris Exley, publicou um trabalho mostrando que o teor de alumínio em fórmulas para bebês era muito alto (http://www.biomedcentral.com/1471-2431/10/63).
O grupo de Keele fez agora uma continuação desta pesquisa com um estudo ainda mais extensivo, olhando as 30 marcas mais populares de fórmulas para bebês no Reino Unido.
Os resultados mostram altos níveis de alumínio em cada uma das 30 fórmulas para bebês.
Na publicação, o teor de alumínio nas fórmulas é listado na ordem crescente para que os pais possam escolher um produto com a menor quantia de alumínio.
O Professor Exley disse: “Claramente, os fabricantes de fórmulas não estão preocupados em reduzir as quantidades de alumínio e o uso extensivo de embalagens à base de alumínio para fórmulas para bebês parece confirmar isso”.
“Não há um critério adequado no qual se possa basear um nível seguro para alumínio em fórmulas e por esta razão, o sensato seria tomar ações para reduzir os níveis de alumínio para o menor nível praticável”.
“Uma vez que os fabricantes não estão dispostos a resolver o problema dos teores de alumínio em fórmulas para bebês, agora deve ser o momento para o governo, através da Food Standards Agency, prover uma orientação nesta questão e indicar uma concentração máxima permitida de, por exemplo, 50 ppb (50 mg/L) de alumínio no produto em ponto de uso, como uma medida preventiva para proteger bebês contra a intoxicação crônica por alumínio durante as primeiras semanas, meses e anos de suas vidas”.
Este artigo foi publicado pela BMC Pediatrics.
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Referência
Shelle-Ann M Burrell, Christopher Exley. There is (still) too much aluminium in infant formulas. BMC Pediatrics, 2010; 10 (1): 63 DOI: 10.1186/1471-2431-10-63
2 comentários em “Ainda Há Muito Alumínio Em Fórmulas, Segundo Estudo”
Thiago, o texto não cita quais as fórmulas?
Só o texto do estudo original.