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Criação com Apego e o Bebê Que Já Não é Mais Tão Bebê Assim

"Três relatos de mães que criam com apego seus filhos que estão crescendo. Uma análise linda e profunda de como podemos criar pessoas melhores com afeto e respeito."

Depois do meu último post, onde falei sobre a criação com apego e “sorte” dos pais (não leu? Corre aqui para ler A Síndrome dos Pais Com Sorte e do Bebê Calmo). Nesse post eu expliquei um pouco sobre como eu entendia que o fato de um bebê ser calmo não dependia somente da sorte dos pais. A experiência de troca com outras mães e pais, tanto os que concordavam como os que discordavam, foi algo muito gratificante e construtivo.

É sorte? Não é sorte? É mérito dos pais? É o temperamento dos bebês?

Na verdade, é um pouco de tudo. Não existe fórmula mágica para criar bebês calmos, e quem realmente deseja um bebê calmo 100% do tempo? Mas ainda assim, muitas pessoas acham que, se o bebê é calmo, isso é mérito apenas da sorte dos pais. Foi essa discussão que eu tentei provocar, pois acho que praticamente tudo influencia o bebê, e esses fatores atuam como intensificador do temperamento do bebê.

Mas e o bebê que está deixando de ser bebê? E aquele filho ou filha que já começa a ter uma personalidade bem definida e começa a apresentar novos desafios aos pais? Como funciona a criação com apego em crianças mais velhas? Meu bebê tem 10 meses, então esse é um assunto que ainda não possuo experiência prática, mas conheço um bando de mães bacanas que têm!

Então, após toda a discussão, resolvi pedir a algumas mães que também participassem dando relatos. Estas mães fazem parte de um grupo de discussão no Facebook que eu tenho muito carinho e admiração, o Criação com Apego. Para a minha surpresa, recebi muitas, muuuuuitas mensagens de mães que topariam participar. O resultado você agora, e também ao longo das próximas semanas, com mais relatos.

Antes de começar a apresentar os relatos, só um lembrete: leia os relatos com carinho e atenção. Neles, você encontrará a mensagem que não estamos sozinhos e de que as coisas que acontecem conosco são absolutamente normais. Só precisamos seguir em frente, cuidando com amor e respeito.

Patricia Simões

Sou a Patrícia, mãe do Bernardo, grávida de mais um menino. Advogada e blogueira, escrevo o Conversando com Bernardo.

Bernardo nasceu no dia 08 de junho de 2011, exatamente às 01:03 da madrugada, com 2,985 kg e 48,5 cm. Nasceu de parto normal, na mudança da lua. Hoje está com 2 anos e 3 meses de idade.

É um menino lindo. Tranquilo, risonho, esperto, curioso, querido… Muito querido. Foi planejado, esperado, amado desde a gravidez. Por toda a família. É o primeiro filho, o primeiro neto, o primeiro bisneto, o primeiro sobrinho.

Mamou exclusivamente no peito até os 6 meses, em livre demanda. Nada de chupeta, mamadeira ou leite artificial. Desmamou depois dos 21 meses, de forma gradual e tranquila.

Engatinhou tarde, depois dos 09 meses. Andou cedo, com 11 meses. Sempre ganhou todo o colo que quis (desde os 9 meses prefere o chão). Passeou, dormiu, mamou no sling. Nunca foi deixado chorando.

Dorme tarde, depois das 22h. Dorme bem, mais de 10 horas seguidas. Dormiu até os 18 meses com os pais, que acreditam nos benefícios da cama compartilhada.

Depois dessa idade, foi feita a transição para o seu novo quarto, montado de acordo com a pedagogia montessoriana. Bernardo passou a dormir no colchão no chão. Aderimos à linha montessoriana em outros aspectos, além do quarto: alimentação, atividades, etc. O desenvolvimento de sua autonomia foi enorme!

Mas ainda gosta de um chamego. Até hoje só dorme depois que a mãe (ou o pai) se deita ao seu lado, lê um livrinho, canta uma música, faz bastante carinho. Se ele poderia pegar no sono sozinho? Não sei. Mas a família toda prefere assim. Colocá-lo para dormir é uma delícia.

Fui sua mãe em tempo integral até perto dos 2 anos, quando ele entrou na escolinha, meio período, e eu voltei a trabalhar, meio período. Antes disso, nada de babá ou berçário. Sua educação não foi terceirizada. Sou a principal responsável por tudo – acertos e erros – da sua criação.

Bernardo tem pais que amam viajar mas que não acham certo deixa-lo para trás. Por isso, já é um cidadão do mundo. Pegou o avião pela primeira vez aos 5 meses de vida, e não parou mais. É um excelente companheirinho de viagem.

Hoje, sua educação tem como base a disciplina positiva. Nada de castigos ou palmadas. Aqui as coisas funcionam na base da conversa, do respeito, das negociações.

Por fim, acredito que tudo isso – sua criação desde o nascimento até os dias de hoje – tenha contribuído para que ele seja o que é: um menino risonho, bem humorado, educado, independente. A fase temida dos terrible twos não teve espaço por aqui.

Convicta de que fiz – e faço – o melhor por ele, pretendo repetir a receita com o segundo filho, que cresce dentro de mim, respeitando as peculiaridades de cada criança, que é única. Dizem que a culpa nasce com a mãe. Mas eu prefiro acreditar que a culpa reside no espaço entre o que fizemos e a outra alternativa melhor. Por isso que tento, sempre, fazer o meu melhor.

Natália Meireles

Bom, vamos lá. Sou Natália, advogada, mãe da Ana Carolina, de 3 anos recém completados e do Miguel, de 7 meses. Quando a minha filhota nasceu, eu não conhecia qualquer teoria sobra a maternidade, então seguia os meus próprios instintos. Pra mim, por exemplo, sempre foi inadmissível não atender ao choro dela com colo, afeto, peito, enfim… E passei a compartilhar a cama quando ela tinha 6 meses por demanda dela mesma (eu mesma tinha dificuldade em ceder, não por achar que geraria qualquer transtorno nela, mas porque sempre gostei de manter uma certa individualidade, sempre gostei de ter meu espaço, meu momento).

Aninha é uma das pessoas com mais personalidade que já tive a oportunidade de conhecer na vida. Questionadora, quer saber o porquê de tudo. Falou muito, muito cedo e passou, precipitadamente pelas fases dos porquês e dos medos. Sempre gostou de “se virar” sozinha, e por isso, é muito independente. Hoje, já se veste praticamente sozinha e gosta também de cuidar da sua higiene pessoal por conta própria. É claro que eu estou sempre por perto, e ela até pede que eu esteja, mas quer sempre tentar fazer tudo pra ver se consegue.

Não tenho a MENOR dúvida que o fato de a respeitarmos como um indivíduo, como um ser de personalidade própria influenciou desde sempre e influencia até hoje em quem ela é e em como se comporta. Até hoje, quando ela chora ou pede algo (ela tem muita dificuldade de lidar com frustrações, por exemplo), eu e o pai nos abaixamos, conversamos e a acalmamos. Quando ela cai e se machuca, é colo na certa!

Com a chegada do Miguel, ela se tornou ainda mais independente. Aquela criança que só dormia grudada em mim, pede que eu me deite ao lado dela (dormimos todos no chão do quarto, com dois colchões juntos) e apaga. Quando ela acorda pela manhã, vai sozinha ao banheiro fazer xixi e só me chama quando acaba.

Com o Miguel tudo está sendo ainda mais fácil. Gosto de chamá-lo de bebê livre. Dorme conosco desde que nasceu, participa de todas as atividades do lar e já se locomove por todos os cômodos. Está desenvolvendo muito, muito rápido e tem SEMPRE todas as suas necessidades atendidas.

Tenho certeza de que este é o único caminho para gerar filhos seguros e independentes. Este apego dado no primeiro momento da vida, quando eles mais necessitam, só faz com que eles saibam, lá dentro, na raiz do ser, que não importa o que aconteça, a base está sólida, eles sempre terão a nós e em quem confiar. Ainda que eles cresçam e vão para o mundo (o que é de se esperar) eles terão a segurança pra enfrentar as dificuldades e desafios e sempre terão pra onde voltar, se assim desejarem.

Mariana Elis

Sou Mariana, 29 anos, atuo hoje como consultora em amamentação e babá. Modero o GVA (Grupo Virtual de Amamentação) e a GPM (Gestação, Parto e Maternidade) no Facebook. Tenho um blog que anda parado, mas que pretendo retomar assim que minha vida de mãe apegada de dois deixar, o Maternando e Andando.

Minha filha mais velha, Luisa, tem hoje 3 anos e dez meses de idade e foi criada com apego desde a barriga. Começou com a minha busca por um parto respeitoso e não violento pra mim. Por volta dos 7 meses de gestação, já tendo tudo certo para o parto, foi que descobri todas as intervenções desnecessárias feitas de rotina em recém-nascidos, e me chocou. Passei então a buscar assistência humanizada também de um neonatologista.

A partir daquele momento, o bem-estar do bebê era mais importante que qualquer outra coisa que eu tivesse me preocupado antes em relação ao parto. Principalmente após o nascimento. Encontrei uma pediatra muito receptiva, com quem tive que brigar só um pouco para ter meu plano de parto atendido, e que nos respeitou imensamente em todos os momentos (inclusive atendendo virtualmente, já que nos mudamos para outro país).

Algumas questões sobre a criação da Luisa passaram batidas num primeiro momento. É difícil termos acesso a todas as informações voltadas a primeira infância de uma só vez, especialmente enquanto estamos ocupados com a criação em si. Mas a maioria das decisões tomadas foi baseada em alguma evidência científica, recomendação de órgãos de saúde e educação, pesquisas, etc.

A amamentação foi difícil, tivemos diversas dificuldades e problemas, porém, com ajuda de grupos de apoio e dos profissionais de saúde aos quais tivemos acesso, conseguimos superar cada um deles, sem que não houvesse introdução de formulas lácteas ou mamadeira. Infelizmente, não resisti ao uso da chupeta. Apesar de saber que fazia mal, que não era nada bom, fui voto vencido, e enfraquecida pelo puerpério aceitei facilmente a derrota.

Assim foi também com televisão, brinquedos eletrônicos, entre outras coisas. Mas assim que eu descobria os malefícios, ou que me sentia fortalecida novamente, assumia a responsabilidade pelos erros cometidos e tratava de consertá-los.

Luisa era um bebê que demandava muita atenção e energia dos pais, especialmente da mãe. Continua assim ainda hoje. Procuramos atender todas as suas necessidades, sem medo de estar errando, pois nos parece plenamente necessário na criação de um filho.

Quando bebê isso significava: amamentar em livre demanda, fazer cama compartilhada, alimentar com alimentos saudáveis e feitos em casa, na quantidade que ela quisesse, realizar brincadeiras e passeios ao ar livre, na companhia de amigos ou só da família, e ofertar muito colo.

Ainda dormimos juntos, ela ainda demanda abraços, apertos de mãos e carinhos para adormecer e permanecer dormindo.

Temos uma cama para ela em outro quarto, para quando ela quer e se sentir pronta para ali dormir, o que ocorre algumas vezes.

Tanto seu desfralde quanto seu desmame ocorreram de forma gradual, respeitosa e espontânea. Mesmo que tenham acontecido fatores que possam ter influenciado (tanto para acelerar, quanto para atrasar) um ou outro, nunca foi tomada uma iniciativa visando conduzir ambos.

Fiquei com ela em casa até seus dois anos e 3 meses, quando por uma série de fatores, decidimos colocá-la em uma escola. Escolhemos aquela que parecia oferecer o mais próximo possível daquilo que acreditamos ser a melhor forma de lidar e educar crianças.

Hoje, percebemos que foi cedo para ela, mas na época foi necessário. Contudo, atualmente ela adora a escola, seus colegas e professoras.

Luisa possui uma personalidade marcante, é determinada, forte, corajosa e inteligente. Consegue se comunicar muito bem, é carinhosa, amorosa e exigente. Sabe bem o que quer e o que não quer e consegue expressar isto muito claramente. É pacifica na maior parte do tempo, mas como humana possui seus momentos de fúria que já aprendeu a controlar. Nessas horas tem se isolado em um canto de sua escolha até que se acalme e volte a interagir com as pessoas.

Ela, hoje, já conhece junkie food (especialmente chocolate e refrigerante) e aprecia. Porém, ainda mantemos controlado seu consumo, e explicamos que é para a própria saúde dela. Também gosta de assistir televisão, mas já entende que há momentos adequados para isso.

Gosta muito de brincar, especialmente de inventar brinquedos e brincadeiras. Prefere a companhia de pessoas, animais e plantas que de objetos.

Acreditamos que a pessoa que ela é e que continuará sendo é fruto de sua linda alma e da criação que recebeu.

O filho mais novo é o Pedro, de 6 meses. Como Pedro já nasceu em uma família com pais experientes no ofício de maternar/paternar, está apenas desfrutando do aprendizado que foi criar Luisa.

Cama compartilhada, amamentação em livre demanda, colo, desde sempre e com menos receio ainda. Na verdade, agora é fácil saber que este tipo de criação resulta em seres humanos melhores.

Obrigada pela oportunidade!

Thiago Queiroz

Thiago Queiroz

Psicanalista, pai de quatro filhos, escritor, palestrante, educador parental, host dos podcasts Tricô e Pausa pra Sentir (dentre outros), autor dos livros "Queridos Adultos", "Abrace seu Filho", "A Armadura de Bertô" e "Cartinhas para meu pai", participou também do documentário internacional "Dads".

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Comentários

12 comentários em “Criação com Apego e o Bebê Que Já Não é Mais Tão Bebê Assim”

  1. Oi, eu acho muito legais esses depoimentos, pra mim são sonhos de consumo, mas normalmente são depoimentos de pessoas que tem uma rotina mais flexível o que não é meu caso…
    Já fui muitas vezes criticada por deixar minha filha aos 7m na escolinha, questionada se não havia outra alternativa… infelizmente eu parar de trabalhar não é uma alternativa… e também não acho certo delegar a criação para os avós, primeiro por que acho que isso tira toda a liberdade deles que estão numa fase para descansar e não sair correndo atrás de criança, então não seria certo eu ter um filho por isso tudo??
    No mais tento seguir a disciplina positiva e nos momentos que estou com minha filha a dedicação é integral a ela (eu dou banho, eu faço a comida, dou a comida, troco fralda, brincamos juntas no chão…)
    Mas enfim, quando a gente lê um pouco sobre a disciplina positiva vê que a criança é só um reflexo das nossas próprias atitudes e mesmo sendo uma criança muuuito ativa é muito boazinha, obediente (na medida do possível né)…

    1. Oi, Glaucia! Obrigado pela visita 🙂

      Você tem razão, a creche é uma realidade para muitas famílias e isso não quer dizer que esses pais não possam criar seus filhos com apego. O que você faz, ao se dedicar à sua filha integralmente nos momentos que vocês estão juntas, é essencial para vocês se reconectarem e para fortalecer o vínculo de vocês. A proposta desse post é ser uma mini-série com vários relatos, então quem sabe nos próximos relatos não exista algo mais semelhante à sua realidade?

      Gostaria de sugerir uma leitura para você, sobre o que estamos falando aqui:
      https://paizinhovirgula.com/provendo-cuidado-consistente-e-amoroso-criacao-com-apego/

      Abraços!

  2. Gostei muito dos relatos e me identifiquei com Mariana Elis. As vezes nos culpamos, temos muitas dúvidas, " será que estou fazendo certo?", "será que estou sendo uma boa mãe/pai?"… todo mundo quer opinar na criação dos nossos filhos " ainda não fala? Não anda? Ainda usa fralda? Tá na hora de colocar essa criança na creche!" Nesses 2 anos e 3 meses de maternidade, entendi que a criança tem sua hora certa pra tudo, cada criança tem o seu tempo. Aprendi que o mais importante é dar muito amor e respeito e acho que isso inclui colo, cama compartilhada, etc., embora algumas pessoas me condenem por isso.

  3. Sinto falta de relatos de pais que têm que criar dois bebês ao mesmo tempo, não necessariamente gêmeos. Minha mais nova nasceu quando a mais velha tinha 1 ano e 4 meses, e eu tive duas bebês em fases diferentes para cuidar. Sinto que foi tão mais fácil tomar decisões com calma, paciência e muita pesquisa com a mais velha, porque eu tinha tempo para fazer essa pesquisa. Depois que a mais nova nasceu, as decisões não podiam mais ser tomadas com tanta serenidade, porque foi tudo ao mesmo tempo.. Gostaria de ler sobre mães nessa situação, e sem família por perto a quem recorrer, e como fizeram para tomar as decisões com toda a consciência e sem enlouquecer – eu enlouqueci um pouco… rs…

    1. Oi, Alessandra!

      Neste post, os relatos da Natália e da Mariana falam um pouco de como é a criação com dois filhos. Acho que muitas pessoas passam por situações semelhantes à sua, talvez com uma diferença de 2 ou 3 anos entre filhos, mas ainda assim é muito semelhante. Acompanhe as próximas postagens que com certeza haverá relatos de mães com mais de um filho!

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