Num momento de birra, as pessoas em volta vão esperar uma resposta violenta, porque era isso que recebiam na infância. Precisamos escolher: atender as necessidades dos nossos filhos ou as expectativas alheias. Quebrar o ciclo de violência não é fácil, mas é necessário e possível.
Acho que o momento que mais coloca à prova a nossa decisão de educar com afeto, respeito e sem violência, é quando nossos filhos fazem birra em público e precisamos lidar não apenas com o descontrole da criança, mas com o olhar julgador à nossa volta.
Por isso precisamos estar muito conscientes de que a birra faz parte do desenvolvimento da criança e que isso não tem a ver com o nosso valor como pais, nem com a forma com que educamos.
Além disso, a forma como as pessoas reagem à birra dos nossos filhos, tem muito mais a ver com a história e infância delas, do que sobre o comportamento das crianças.
Então, vale um lembrete de quem importa, de fato, nesse momento.
Não acho que seja fácil ignorar os olhares julgadores, mas precisamos quebrar o ciclo de violência para que as novas gerações não precisem passar por isso também.