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Precisamos Falar Sobre o Sono (e Choro) dos Bebês

"O seu bebê acorda muito à noite? Chora bastante? As pessoas falam para você fazer treinamento de sono, como o método nana nenê? Leia aqui para alternativas!"

— E aí? Seu bebê já dorme a noite toda?

Quem nunca ouviu essa pergunta? E quem nunca a ouviu várias vezes? Poucas perguntas são tão pesadas e opressoras quanto essa, quando o assunto é criar filhos.

E sabe porque essa pergunta é tão opressora? Porque todos nós sabemos a resposta:

— Não, bebês não dormem a noite toda.

Como é o sono de um bebê?

A maioria dos bebês não dormem a noite toda, simplesmente porque seus ciclos de sono são diferentes dos nossos ciclos. Eles podem acordar a cada uma hora e meia ou a cada duas horas, porque seus cérebros não foram projetados para que pudessem dormir por sete ou oito horas seguidas, como todos os pais e mães amariam.

Um bebê não possui habilidades neurológicas ou emocionais para se acalmar na hora de dormir. A parte do cérebro que permite que eles comecem a regular suas emoções não está desenvolvida até que eles tenham entre dois anos e meio e três anos. É por isso que, até lá, nós somos os principais reguladores emocionais dos nossos filhos. Para tudo, e principalmente para dormir.

O grande dilema

E aí vem a questão que mais causa estrago e briga entre pais e mães: o fato de um bebê não conseguir dormir como esperávamos não muda a realidade de que nós somos, cada vez mais, pais e mães com menos rede de apoio, menos empoderados, mais cobrados no trabalho, mais exaustos e mais desesperados.

Consequentemente, temos uma crescente popularidade nos métodos de treinamento de sono, principalmente os que envolvem o choro controlado de bebês.

A sociedade inteira nos diz que somos incapazes de criar nossos filhos, que precisamos de pediatras, livros e especialistas para criarmos nossos próprios filhos. Vivem nos dizendo que estamos fazendo errado, e que estamos estragando-os. Somado a isso, temos também o fato de que as informações sobre o sono dos bebês não são tão difundidas assim. Então, se estamos exaustos com um bebê que acorda de hora em hora, é quase impossível esperar que não sucumbemos aos métodos de treinamento de sono.

Portanto, se você, pai ou mãe, fez treinamento no seu bebê, e está aqui lendo esse texto, tenha em mente (e no coração) que o único objetivo desse texto é o de prover informação para outros pais e mães que se encontram no mesmo dilema que você se encontrou meses, ou anos atrás. O meu maior desejo com esse texto é o de fornecer informação para esses pais decidirem o que querem para o sono de seus filhos e também oferecer alternativas para o sono desses bebês.

Os treinamentos de sono infantil

E então, tornam-se cada vez mais populares os métodos de treinamento de sono dos bebês, como se eles realmente precisassem “aprender” a dormir. Todo ser humano já sabe dormir desde o primeiro dia de vida, mas só com o amadurecimento dos nossos cérebros que aprendemos a nos acalmar sozinhos para conseguirmos dormir.

Contudo, antes mesmo de falarmos mais a fundo sobre esses métodos que envolvem o choro controlado de bebês, eu gostaria de fazer uma pergunta a você, e gostaria que você a respondesse sinceramente:

— Imagine alguém que você ama muito, como seu pai, sua mãe, seu parceiro, sua parceira, enfim, qualquer pessoa que você ame muito. Se você visse essa pessoa chorando, qual seria a sua reação mais instintiva?

Você tentaria ajudá-la de alguma forma, ou não? Talvez você tentasse descobrir o que aconteceu com essa pessoa, ou deixaria que ela terminasse o choro por conta própria?

Agora, imagine o seu bebê: se você visse o seu bebê chorando, qual seria o seu primeiro esboço de movimento? Posso responder por mim: eu correria para ver o que está acontecendo, pronto para ajudar no que eu pudesse.

Então, por que agir contra os nossos instintos? Que força monstruosa tem uma cultura e alguns ditos especialistas, capaz de nos obrigar a agirmos contra os nossos próprios instintos!

Do lado oposto ao instinto, temos o treinamento de sono. E isso inclui basicamente tudo o que se diz em livros sobre o tema, ou o que sugerem consultoras de sono, e alguns programas de TV. É aqui que você ouve que é preciso, por exemplo, colocar o bebê no berço ainda acordado — porque cama compartilhada nem é uma alternativa cogitada nesses métodos.

E, quando o bebê chora, você deve confortar o bebê apenas com palavras e, talvez, com alguns tapinhas nas costas. Porém, isso é permitido só depois que alguns minutos se passaram, minutos esses que vão aumentando ao longo dos dias. O bebê dorme, no fim das contas, por exaustão.

Nesse processo, durante a exposição do bebê a sessões de choro desconsolado, os níveis do hormônio de estresse liberados no cérebro são elevados e, além disso, como o próprio Dr. James McKenna, autor de Sleeping with Your Baby, diz, “o bebê está gastando energia e calorias que poderiam ser utilizadas em outros processos mais benéficos”.

Depois de algumas noites assim, o bebê “aprende a dormir sozinho”, mas o que acontece, na verdade, é que ele desiste de pedir ajuda. Ele chorou e não teve a resposta que receberia durante o dia, então para que chorar? Contudo, por mais que esse bebê não chore mais, os níveis de estresse voltam a subir quando a hora do sono chega.

O ciclo de silenciamento

Todos os métodos de choro controlado envolvem ignorar o choro do bebê, e isso é só o inicio do ciclo de silenciamento de emoções de uma criança.

Nós somos recomendados a ignorar o choro de um bebê à noite e, quando esse bebe cresce, também somos ensinados a ignorar o choro de uma criança que não consegue lidar com a frustração dela, por exemplo.

É assim que, desde o inicio da vida de uma criança, estamos dizendo a elas que seus sentimentos e necessidades não importam. Mas o choro importa, sim. O choro é o meio mais intenso e urgente de um bebê ou criança comunicar os sentimentos que são simplesmente grandes demais para que eles possam lidar por conta própria.

O que fazer, então?

Se o treinamento de sono pode ser visto como um método que promove o afastamento gradual dos bebês, o caminho que se sugere é o oposto. Ao invés de afastarmos um bebê, trazemos ele para perto.

A cama compartilhada é a maneira mais prática e menos cansativa de atender às necessidades de um bebê. Nós não precisamos levantar para pegar o bebê que está sozinho no berço dele, e muitas vezes suas necessidades são atendidas sem mesmo nós precisarmos acordar. Se o bebê tem uma necessidade de sentir-se seguro, ele pode acordar e ver os pais dormindo com ele para atender prontamente sua necessidade.

Mesmo assim, é importante saber que a recomendação vale para a prática segura de cama compartilhada e também é importante dizer que a cama compartilhada pode não ser a melhor alternativa para todas as famílias e, nesses casos, o sono compartilhado pode ajudar muito.

Sono compartilhado, ou cosleeping, é quando dormimos próximos aos nossos filhos, ou seja, quando colocamos seu berço próximo à cama do casal, por exemplo. Dormir próximo ao bebê garante que sejamos mais responsivos às demandas noturnas dele, e isso fortalece o vínculo de confiança que desejamos construir com os nossos filhos.

Onde o pai entra?

O pai também precisa entrar em campo e assumir sua corresponsabilidade pelo sono do bebê. Na verdade, ele não deve assumir apenas o sono, mas também tudo o que diz respeito na criação de seus filhos. Nesse texto, eu relato sobre como foi a minha história no sono do meu filho mais velho, o Dante.

Normalmente, o pai não participa do sono do bebê porque é dito que o bebê “só dorme no peito” e, por mais que essa condição seja cômoda para o pai, pode ser extremamente aprisionante para a mãe. Bebês não dormem “apenas” no peito, mas os pais (e os bebês) precisam entender que eles não vão dormir da mesma forma que um bebê dorme com a sua mãe.

Aqui entra a criatividade do pai, que precisará descobrir sua própria maneira de fazer seu filho dormir. Certamente, esse processo será caracterizado por muito choro do bebê, que pode não estar tão inclinado a mudar sua rotina, mas é extremamente importante distinguir um choro amparado do pai, um choro que tem colo e presença de um choro desconsolado ou com eventuais tapinhas nas costas.

As rotinas de sono

Outro grande aliado do sono do bebê são as rotinas de sono. Bebês e crianças, no geral, adoram rotinas, porque a repetição e a previsibilidade dão segurança a elas.

Por isso que pensar em uma rotina de sono que se adeque à sua família pode ajudar muito. Tem pessoas que diminuem a luz, a partir de determinada hora, ou que fazem uma sequência de massagem, banho, e cantigas para dormir. Não existe fórmula mágica, e você pode encontrar a rotina que melhor ajudar você. Afinal de contas, cada família e cada bebê são únicos.

Se você tiver interesse em ler mais detalhes sobre esse assunto, eu reuni alguns livros e links que vão ajudar a enriquecer a discussão.

Livros

  • Attached at Heart, de Lysa Parker e Barbara Nicholson
  • Sleeping with Your Baby, de James McKenna
  • The Science of Parenting, de Margot Sunderland

Links

Thiago Queiroz

Thiago Queiroz

Psicanalista, pai de quatro filhos, escritor, palestrante, educador parental, host dos podcasts Tricô e Pausa pra Sentir (dentre outros), autor dos livros "Queridos Adultos", "Abrace seu Filho", "A Armadura de Bertô" e "Cartinhas para meu pai", participou também do documentário internacional "Dads".

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Comentários

13 comentários em “Precisamos Falar Sobre o Sono (e Choro) dos Bebês”

  1. Boa noite, minha filha tem um ano e 3 meses agora, e nos estamos passando por um tempo bem complicado. Estamos com alguns “problemas”. ja tem alguns meses que o sono da nossa pequena so vem piorando. Pra colocar pra dormir e uma novela, horas ninando no colo, com ela chutando, beijando, fazendo birra fazendo graça, de tudo um pouco. Pra depois de finalmente dormir ela acordar de uma em uma hora as veses ate de meia em meia hora. E com isso esses dias ela ta um zumbi ambulante, passa o dia cansada, birrenta e quase nao dorme durante o dia pra descansar tb.
    Como ela ja ta muitooo pesada e nossas costas nao estavam mais aguentando resolvemos fazer um “treinamento” pra ela aprender a dormir na caminha dela. Começamos comigo, vou pra caminha com ela, dou peito todas as x que ela
    Pede , so nao deixo ela levantar, sair da cama e etc, eu ja estava no 4 dia( e ela tava melhorando aos poucos, passou de 2 horas pra dormir do primeiro dia pra 50 minutos ) qdo resolvemos ir pra uma consultora do sono. Ela nos falou q ela acordava tanto pq estava mal acostumada tendo peito, que ela so acordava pra mamar, pois como eu sempre dou ela acostumou que é bom acordar pq ganha peito. Então ela noa falou para cortar o peito pra dormir, e durante a madrugada tb. Falou para o marido assumir e colocar ela pra dormir na cama, e na madrugada so ele atender ela indo la na caminha ficando com ela sem colo. Hj no primeiro dia, deu 3 horas de tentativa, ela estava chorando sem conseguir acalmar e eu nao aguentei e entrei no quarto pra dar mamar(primeira duvida,eu fiz o certo?) ou deveria ter deixado o marido continuar( ele tava deitado na caminha com ela cantando musiquinha de ninar) e tem alguma outra sugestão pra eu conseguir fazer ela dormir melhor? ( ja tentei cama compartilhada mas nao mudou nada)
    Mais uma duvida, devo tentar diminuir as mamadas da madrugada pra ver se ela adorma menos?
    Desculpa o textão mas ja estamos bem preocupados com a pequena e todo mundo so fala que estamos fazendo mal pra ela, que ela nao dorme bem por minha culpa então já estou começando a ficar aprewnsiva se isso pode ser verdade ou nao.

    1. Oi Rafaela, tudo bem?

      Olha, eu entendo MUITO a sua questão. Também passamos por isso aqui nesse período da vida deles. É exaustivo e desesperador, mas passa. Passa mesmo.

      Nessa época, o Gael também acordava de meia em meia hora, e era MUITO cansativo. Eu e Anne tentávamos alternar, atendendo ele até que desse a nossa hora de dormir. Mas ele sempre dormiu na nossa cama, e isso facilitava bastante a dinâmica das coisas.

      Sobre consultoras de sono: muito cuidado. Até hoje, não conheci uma consultora que não sugerisse algum método que envolvesse deixar a criança chorando. Mesmo que de uma forma mascarada ou sutil, eventualmente é sugerido deixar a criança chorando. E isso é um baita tiro no pé, que por mais que pareça “funcionar”, a mensagem que o bebê recebe é de que ele não terá suas necessidades atendidas, desistindo, portanto, de pedir ajuda.

      E sobre o peito, uma besteira gigante o que essa consultora falou. É absurdo saber que, em 2018, ainda existem pessoas dizendo que bebê fica mal acostumado no peido. Revoltante. O peito da mãe atende inúmeras necessidades da criança ao mesmo tempo e, durante uma fase da vida da criança, realmente é a maneira mais prática de acalmar um bebê. Mandar uma mãe tirar o peito é muito cruel, porque quem fala isso não se importa que essa mesma mãe vá ficar ouvindo o bebê chorando por três horas, sem poder dar o peito.

      E sobre o seu marido, incentive ele a ninar a sua filha. Esse processo vai ser dolorido mesmo, porque ele e a sua filha precisarão buscar a maneira deles de resolver essa questão, uma vez que não tem o peito. Mesmo que a sua filha chore nesse processo (e ela vai chorar), isso não significa que é algo ruim, pois o pai está ali com a filha, dando colo, carinho, atenção e afeto. Não é um choro desconsolado como consultoras de sono sugerem.

      Boa sorte nessa fase difícil!

  2. Érico Bezerra

    Boa noite!
    Muito obrigado pelo texto.
    Fiquei pensando numa coisa sobre a participação do pai, nesse caso eu…

    É que com nossa bebê de 1 ano e 3 meses, eu e minha esposa costumamos pegá-la quando acorda e colocar direto no peito.

    Como saber se o bebê está com fome, ou medo ou saudade da mãe e deseja ir para o peito e quando saber se posso eu fazê-la dormir de novo com embalo e colo.
    Pergunto isso, pois já tentei varias vezes desde o nascimento da Clara fazê-la voltar a dormir, mas quando ela chora um pouco minha esposa ja quer assumir para que ela não se stresse ou fique “mais acordada”…
    Agradeço imensamente pela ajuda!!!

    1. Oi Érico!

      Acho que você pode começar a testar algumas vezes colocá-la para dormir sozinho, sem levar para o peito da mãe. Se for fome, você vai acabar percebendo, mas na maioria das vezes é mesmo necessidade de ser confortada!

  3. Frederico Mattos

    Olá Thiago querido

    Sou psicólogo e quase palestramos juntos no ano passado num encontro que teve em SP para homens do Papo de Homem, criado pelo Guilherme Valadares. Quem sabe esse ano aconteça. 🙂

    Tenho uma filha de quase 3 meses, devorei o livro Disciplina Positiva, já li Encantadora de bebês, Crianças francesas, Dolto, Winnicott, enfim, um bocado de coisa.

    Com a Nina, vinda de 10 dias de UTI, pré-matura, logo de cara ela se sentia mais confortável no berço. Minha esposa se sentiu confortável em seguir a rotina de 3 em 3 horas de mamada e ambas se adaptaram bem nesse ritmo. Quando vejo você falar de cama compartilhada nem cogitamos pois por várias noites ela se mostrou mais tranquila no quarto dela do que entre nós. No período da noite ela tem mamado as 21h, depois as 2h, depois as 6h. O sono é relativamente tranquilo (bem eventualmente os gases acordavam ela), consegue encadear os ciclos, e depois de uns 20 minutos pós-manda da madrugada (eu dou o leite materno na mamadeira) acordada ela embala no sono sozinha.

    Você me deixou intrigado com a questão da desistência do bebê. Confesso que tenho dificuldade em ver a Nina tendo desistido de nos convocar quando precisa. Quando ela quer algo chora e nós a acudimos, sem medo de “estragar”. Então minha pergunta é, podem existir bebês mais autônomos sem perder a ternura e o apego parentais? Ela é super afetiva e conectada a nós, por isso a dúvida.

    Parabéns pelo lindo trabalho! Espero um dia poder bater papo pessoalmente, meu contato [email protected]

    1. Oi, Frederico!

      Rapaz, você não tem ideia de como eu fiquei triste por não conseguir participar do encontro!

      Parabéns pela Nina e que bom que vocês encontraram um arranjo que funcione para todos vocês. Sabe, cama compartilhada não é regra universal, e não serão todas as famílias que se adaptarão a esse arranjo. O importante mesmo é atender ao choro, e pelo que eu li do seu relato, vocês já vêm fazendo isso.

      A questão da desistência do bebê é quando você intencionalmente deixa o bebê chorando por minutos, sem dar um colo sequer. Não me parece ser o caso de vocês. Cada vez que vocês atendem ao choro, vocês reforçam o vínculo de apego seguro com a Nina e ela se sente mais segura.

      Torcendo para um dia conversarmos pessoalmente também!

      1. Frederico Mattos

        Poxa, será uma alegria falar contigo, tenho tantas questões para trocar fora do círculo psi, se puder me passe o seu contato pelo email, acho que teremos trocas bem interessantes.

        Bem, então fico mais tranquilo com a sua perspectiva que relativiza essas condutas.

        Abração

  4. Amanda Matheus

    Minha filha com 2 meses e 15 dias já dormia 8 horas ou mais seguidas sem interrupção. Então sim, os bebês dormem a noite toda.

  5. edson pacheco de morais

    Tenho um menina de 7 meses e dorme a noite toda desde os 5 meses, o q fazemos? Simplesmente damos mamadeira com ela dormindo, ela mama e continua dormindo, pois o q a acorda é. A fome. 22:00 ela mama 200ml de aptamil AR com três medidas de mucilon de aveia. Quando por volta de 03:00 preparo mais um mama e ela mana dormindo e continua dormindo com a barriguinha cheia!

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