Revolta das agulhas – Tricô de Pais 141
Nesse episódio sem o Queiroz, falamos sobre autonomia e liberdade na criação dos filhos, vem com a gente que o papo tá bom!
Nesse episódio sem o Queiroz, falamos sobre autonomia e liberdade na criação dos filhos, vem com a gente que o papo tá bom!
Se você já ouviu “vou cortar as suas asinhas”, esse texto é pra você. Precisamos entender esse conceito para evitar que os nossos filhos passem por isso.
Existe brinquedo de menino e de menina? O que acontece quando deixamos os nossos filhos escolherem livremente aquilo que desejam brincar? Será que funciona?
Somente ao engravidar é que eu despertei para questões das quais eu passei a vida totalmente alienada. Criei coragem e fugi dos serviços de saúde convencionais, que diziam que eu teria que parir num hospital. Não era o que eu queria, e pela primeira vez na vida decidi por mim, fui protagonista.
Nós existimos. Nossos filhos existem. Continuamos, antes de sermos mães, sendo mulheres com objetivos e vontades pessoais, com trabalhos a cumprir, carreiras para construir, militância para participar. Se vamos aos trancos e barrancos, não é por coragem.
A liberdade está em deixar de lado um pouco o campo das dicotomias na hora de fazer suas escolhas. Para ser uma feminista e também praticar a Criação com Apego com a leveza que a vida merece, é preciso ir além do senso comum, além da superficialidade dos rótulos, e arredondar as fronteiras demasiadamente duras dos discursos dominantes.